quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Estudante de 17 anos lidera protestos em Hong Kong

   Grandes Causas   

                                                                                                             



Joshua Wong, de 17 anos
 Com apenas 17 anos, Joshua é chamado de extremista por muitos chineses, mas ele não se importa, o que quer realmente é liderar uma revolução social em seu país.

 Ele vive em Hong Kong, ex colônia britânica que foi devolvidaà China em 1997 e hoje é uma região autônoma com direitos, como a liberdade de expressão e eleições locais.

A China vem tentando minar algumas autonomias obtidas quando o poder foi tranferido, o que vem causando protestos.

 "O povo não deve ter medo do governo, o governo é que deve ter medo do povo" - diz citando o filme V de Vingança.

 Seu ativismo político iniciou quando tinha 15 anos. Ele e alguns amigos criaram um grupo chamado Scholarism, que tinha o objetivo dedar aos estudantes voz política.

Suas ações já tiveram um impacto na política de Hong Kong, em 2012, seu grupo liderou um protesto de 120   mil estudantes que ocupou a sede do governo ajudando a derrubar  um programa nacional de educação que eravisto como pró-China.





Semi-democracia



Protesto no dia 29 de setembro
Após dois anos, Joshua está liderando mais uma vez protestos, em movimento contra a decisão de que a China escolha o candidato à eleição de Hong Kong.

O governo chinês prometeu, em 2007, aos residentes de Hong Kong que eles teriam direito ao sufrágio universal o que lhes dá o direito de votar.

Na realidade, os eleitores de cada região podem apenas selecionar seu candidato de uma lista pé-selecionada por Pequim, que alega que liberar o voto direto e aberto causaria uma "sociedade caótica".




Ameaça ao governo



Manifestantes atingidos por gás lacrimogênio
Joshua foi oficialmente classificado como uma ameaça à segurança pelo Partido Comunista. Ele foi uma das 78 pessoas presas durante um protesto na sede do governo e ficou detido por mais de 40 horas.

Temendo que as redes de celulares fossem derrubadas,ele orientou aos estudantes baixarem o aplicativo Firechat.

O aplicativo permite que os usuários se comuniquem por mensagens sem acesso à internet e já foi baixado mais de 100 mil vezes desde domingo.

Ao sair da prisão o estudante prometeu se unir novamente aos protestos.

"Você precisa encarar cada batalha como se fosse a batalha final. Só assim você terá determinação para lutar".



FONTE: G1


                                                                                                             

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